Estudo mostra o que os brasileiros esperam das casas inteligentes até 2025
19 de junho de 2018
Segundo o relatório, a maioria (61%) afirma que compartilharia suas informações pessoais coletadas em suas smart homes com empresas em troca de dinheiro, e outros 77% acreditam que esse conceito será algo comum em 2025.
A porcentagem não é alta apenas nesse aspecto. O estudo constatou que a segurança cibernética é a principal preocupação para 66% das pessoas, e 92% delas temem pela possibilidade de ter seus dados pessoais acessados por cibercriminosos. Como prova da segurança inovadora, quase o mesmo número de participantes (89%) disse que optaria por proteger todos os dispositivos inteligentes por meio de um único pacote de segurança integrado.
De cada dez entrevistados, quatro disseram que o método de senhas atual será insatisfatório nas casas inteligentes do futuro, e outros 75% se mostraram receosos sobre o número de senhas necessárias para preencher os mecanismos de segurança das smart homes de hoje. Quando questionados para escolher diversas formas preferenciais de segurança biométrica, 54% optaram por impressão digital, 46% reconhecimento de voz e 42% escaneamento de olhos.
“As smart homes e os dados associados têm a capacidade de aprimorar o cotidiano dos consumidores”, destaca Steve Grobman, diretor de tecnologia da Intel Security. “A pesquisa mostra que as pessoas estão dispostas a compartilhar dados por um preço, mas ainda estão compreensivelmente preocupadas com as ameaças cibernéticas. A segurança precisa ser essencial para a Internet das Coisas e quando utilizada corretamente poderá ser uma facilitadora da IoT”.
O relatório também aponta que a 75% dos consumidores esperam obter benefícios pessoais vivendo em uma casa conectada, e mais da metade espera que suas contas de gás, eletricidade, aquecimento e resfriamento sejam reduzidas graças à tecnologia. Além disso,a geração do século 21 se sente mais confortável em receber dinheiro (72%), descontos (44%) e cupons (29%) em troca de compartilhar seus dados comportamentais através de seus dispositivos de smart homes.
Os resultados da pesquisa no Brasil
Quase metade dos brasileiros (46%) acredita que em 2025 as casas inteligentes serão tão comuns como os smartphones. Para os usuários locais, o maior benefício de viver em uma smart home seria ter mais tempo de qualidade com a família (67%); mais tempo para si mesmo (54%); mais tempo para viajar (37%); mais tempo com os amigos (36%); mais tempo com os filhos (36%); e mais tempo para ler (33%).
Os entrevistados também acham que os dispositivos inteligentes das smart homes poderiam reduzir as tarefas domésticas como limpar, cozinhar e lavar roupas (63%), reduzir os gastos com artigos para o lar (53%), as dívidas das famílias (44%), as obrigações domésticas, como compras de supermercado (43%), e até cessar as brigas com vizinhos (20%).
Sobre quais despesas os entrevistados acham que a smart home poderia ajudar a diminuir, a maioria espera poder reduzir as contas de gás e de energia elétrica (65%), as contas de água (56%), as contas de aquecimento ou resfriamento (52%), as contas de Internet e cabo (50%), o vazamento de água e danos causados por inundações (49%) e também obter redução na emissão de monóxido de carbono e danos do fumo (37%).
Quando pensam nas futuras smart homes, os brasileiros apontam que potenciais frustrações poderiam acontecer por falha na conexão (64%), taxas de manutenção (58%), pirataria (53%), falha do produto (50%) e serviço fraco (44%).
A maioria (73%) espera que a instalação de dispositivos em casas inteligentes seja embarcada em outros serviços, como TV a cabo e internet. Outros 67% esperam que os gadgets não sejam difíceis de configurar, e 72% afirmam que, se morassem em uma smart home, gostariam de ter um pacote integrado de segurança para todos os seus dispositivos inteligentes. Sobre compartilhar dados da smart home, 65% das pessoas disseram que compartilhariam os dados por dinheiro, 60% por descontos, 31% por cupons e 11% disseram que não se sentiriam confortáveis em compartilhar os dados de seus dispositivos domésticos inteligentes.
Entre os dispositivos inteligentes que os brasileiros consideram ter em casa até 2025 estão: iluminação inteligente (84%), utensílios de cozinha inteligentes como geladeira e máquina de café (69%), termostato inteligente (42%), máquinas inteligentes para lavar louça e roupa (69%), sistema de detecção de insetos (55%), sistema de rastreamento médico pessoal (51%), governanta virtual (42%), companheiro virtual (26%), baby-sitter virtual (21%).
Para proteger a sua casa no futuro, os entrevistados acreditam que usarão fatores como sensores inteligentes (62%), reconhecimento de voz de (59%), impressões digitais (57%), escaneamento de retina (55%), chamadas automáticas para os serviços de emergência (53%), senha digitada (37%), chave ou cartão de acesso (32%), quartos do pânico (29%), segurança robotizada (29%), código padrão de (22%) e batimento cardíaco (19%).
Sobre a segurança dos dados pessoais armazenados pela smart home, os entrevistados se dizem muito preocupados em ter os dados roubados por criminosos e usados contra eles (75%), ter os dados armazenados em uma nuvem pública onde é mais vulnerável (62%), ter os dados armazenados em um só local, ou seja, se foram violados todas as informações estariam acessíveis (63%), e ter os dados repassados para os fornecedores de terceiros para fins de marketing e vendas (53%).
Se algo não funcionar em um dispositivo inteligente como, por exemplo, se a geladeira encomendar mantimentos ou o termostato elevar muito a temperatura, os entrevistados dizem que culpariam os fabricantes de dispositivos (66%) e os fornecedores de serviços públicos de dispositivos (50%). Apenas 21% acreditariam que esses comportamentos seriam culpa de hackers ou cibercriminosos.
Os brasileiros acreditam que irão usar os seguintes métodos de pagamento no futuro: impressão digital (48%), pagamento móvel (47%), cartão de débito ou crédito (45%), caixa (37%), escaneamento de retina (36%), reconhecimento de voz (29%), cobrança por dispositivos da smart home (28%), bitcoin ou outra moeda eletrônica (28%), reconhecimento facial (26%), chip embutido no corpo, que reconhece quando você deixou a loja com um item (20%) e reconhecimento de DNA (15%).
Metodologia Batizado de “Internet of Things and the Smart Home”, o estudo divulgado pela Intel Security foi realizado em julho de 2015 e entrevistou 9 mil pessoas de nove países: Austrália, Brasil, Canadá, França, Alemanha, Índia, México, Reino Unido e Estados Unidos. Por aqui, foram ouvidos mil brasileiros, sendo 50% homens, 50% mulheres, 30% de 18 a 33 anos, 30% de 34 a 49 anos, 38% de 50 a 68 anos e 2% acima de 69 anos. O relatório completo pode ser acessado neste link.
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