Da criação de aparelhos específicos para o consumo de mídia (como smartphones de tamanho “plus”) até o desenvolvimento de aplicativos, uma série de setores passou a operar em função da crescente explosão dos dados.
“As mídias sociais, como Facebook e YouTube, demandam cada vez mais vídeo, que por sua vez demandam banda”, diz Foad Shaikhzadeh, presidente da Furukawa no Brasil. “E, na hora que demanda banda, não há dúvida que a fibra óptica, por sua própria natureza, é a que fornece redes à prova do futuro.”
O YouTube, maior site de vídeos do mundo, é o grande exemplo. Ele registra uploads de cerca de 100 horas de vídeo por minuto. E o Brasil, de acordo com a empresa, representa seu segundo maior mercado consumidor de vídeos, atrás apenas dos Estados Unidos.
Se por um lado é fácil chegar à conclusão de que o usuário vai exigir mais velocidade na internet – e que a fibra óptica atende a essa expectativa –, por outro, não é tão óbvia a forma como toda essa fibra chegará até a casa do consumidor. Instalar redes em casas ou edifícios novos é relativamente simples. Já em residências antigas a tarefa é complexa. Os dutos estão congestionados com cabos antigos de cobre.
A Furukawa enfrentou essa barreira, segundo o presidente da subsidiária brasileira. “Tivemos de desenvolver novos tipos de cabo, de baixa fricção, que podem entrar em qualquer buraco. Com isso, é possível levar fibra até o televisor ou qualquer outro device (aparelho) ao qual o cliente precise se conectar com largura de banda.”
Em entrevista ao Futurecom All Year, o executivo também falou das expectativas da empresa para o mercado brasileiro. A Furukawa, segundo ele, sentiu uma pequena desaceleração na segunda metade de 2014. Isso por conta da freada que algumas empresas clientes deram em seus projetos – um reflexo do baixo ânimo da economia e da aprovação de orçamentos anuais.
Apesar de a noção do mercado ser a de que 2015 será um ano de ajustes, a Furukawa espera que seu volume de vendas se mantenha. Outro plano, para o próximo ano ou 2016, é produzir no País equipamentos de redes ópticas. Assim, segundo Shaikhzadeh, a empresa passará a ser vista também como fornecedora de soluções mais completas de infraestrutura.
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