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Inteligência Artificial deve revolucionar o mundo até 2030, dizem pesquisadores
19 de junho de 2018
Um estudo realizado por especialistas e acadêmicos em tecnologia da Universidade de Stanford, no estado norte-americano da Califórnia, está especulando em seu primeiro relatório oficial: Artificial Intelligence and Life in 2030, qual deverá ser o papel da Inteligência Artificial (A.I.) em nossas vidas nas próximas duas décadas. Segundo os cientistas, a tecnologia deve permear todos os setores da vida comum, desde nossas profissões a dilemas éticos da atualidade.
Com o objetivo de projetar como será o futuro próximo, os cientistas do projeto chamado One Hundred Year Study on Aritificial Intelligence sugerem que não só a inteligência artificial, bem como a interligação de pessoas e máquinas por meio da internet das coisas alterará das mais simples às mais complexas ações de nossas vidas, incluindo a educação, o que com certeza influenciaria na formação das gerações subsequentes.
Ao tentar prever como será o futuro e o impacto da tecnologia em nossas vidas, os pesquisadores tentarão antecipar essas mudanças e tornar todo esse processo menos abrupto à sociedade. Se pensarmos antecipadamente sobre como a tecnologia e as AIs podem nos beneficiar e prejudicar, será muito mais fácil que os órgãos legisladores, bem como os indivíduos em si, lidem de forma positiva com essas mudanças, e assim evitem maiores problemas.
Como já imaginamos, a popularização das AIs em nossas casas e ambientes de trabalho já altera – e alterará ainda mais – a forma de agirmos e pensarmos. Conforme os anos passam, o tempo se torna um bem cada vez mais escasso; se as AIs estiverem presentes para nos poupar esse valioso recurso, automatizando ou simplificando ações do nosso cotidiano, não há motivo para não acreditarmos que elas serão muito bem vindas, não é mesmo?
O uso de máquinas em ambientes industriais provavelmente irá extinguir determinadas profissões, mas é ainda mais provável que o desenvolvimento de soluções em Inteligência Artificial abra mais postos no mercado de trabalho: setores como Deep Learning, Processamento de Linguagem Natural ou a Computação Cognitiva, bem como vários outros ramos do já conhecido Machine Learning, prometem trazer consigo uma necessidade por profissionais cada vez mais capacitados, e assim, quem sabe, reduzir a desigualdade social entre quem trabalha no desenvolvimento e na fabricação de determinados produtos, por exemplo.
Ao mesmo tempo em que trabalhos manuais devem substituir trabalhadores humanos por robôs, serviços também correm o risco de passar pelo mesmo processo: tanto a política quanto a economia precisam estar preparadas pra tais mudanças, e segundo os pesquisadores responsáveis pelo relatório, estudar tais alterações com antecedência é a melhor forma de prevenir erros e minimizar os efeitos negativos dessa “substituição” de pessoas por máquinas. A evolução tecnológica não vai e nem pode parar, então é necessário reduzirmos os impactos negativos que ela pode ter.
Segundo Peter Stone, pesquisador da Faculdade de Tecnologia na Universidade do Texas, “Hoje, tudo o que as pessoas sabem sobre Inteligência Artificial é aquilo reportado por filmes, livros e seriados de ficção científica. Esse estudo fornece uma base realista para discutirmos soluções para os problemas que a introdução massiva das AIs pode nos trazer”.
Não só pensando em reduzir os efeitos negativos da popularização de AIs, devemos pensar também que estudar o seu impacto antecipadamente pode fazer com que aproveitemos essas soluções de forma mais eficiente e harmoniosa, porque podemos criar um ecossistema social e tecnológico já preparado para a Inteligência Artificial. A Internet das Coisas (IoT) é o maior exemplo de como fazer isso: imagine interligar sistemas inteligentes como um só organismo extremamente capaz?
O relatório ainda explica que fenômenos atuais como o big data também exemplificam esta questão. Informações coletadas num ponto A e que influenciam ações em um ponto B nos mostram como sistemas inteligentes podem mudar o nosso cotidiano. Lembra daquele anuncio que surgiu no Facebook logo quando você comentou sobre determinado gadget? Pois bem, isso está prestes a tomar uma escala maior.
Precisamos compreender a tecnologia, até mesmo aquela que sequer está presente nos dias atuais, para que ela seja utilizada em seu propósito mais puro: intensificar as capacidades e a interação humana, evitando que ela seja vista como uma arma para faccionar grupos ou segmentos da sociedade. Não só uma análise de como a tecnologia pode evoluir nos próximos 15 ou 20 anos – o relatório também é uma especulação de como nós, seres humanos, poderemos evoluir socialmente a partir das máquinas que criarmos.
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