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Segurança cibernética pode se tornar matéria obrigatória nas escolas brasileiras
19 de junho de 2018
Em tempos de espionagem, informação sobre segurança cibernética nunca é demais – especialmente nas escolas. É por isso que o coordenador geral do Núcleo de Credenciamento de Segurança da Casa Militar da Presidência da República, João Rufino Sales, quer incluir na grade curricular dos alunos uma disciplina que os instrua a usar a internet de forma segura.
Durante o Seminário Políticas Públicas & Negócios, realizado pela Brasscom nesta quinta-feira (31), em Brasília, Sales disse que negocia com o Ministério da Educação a inclusão de uma nova matéria chamada “Segurança da Informação e Segurança Cibernética”.
Segundo o especialista, as escolas precisam ensinar desde já sobre o tema que, em sua opinião, foi subestimado. “Tecnologia não é o único ponto importante da Segurança da Informação. Ela é importante. Mas não é única. É preciso capacitação e mudança de processo. Sem isso, não há segurança”, disse.
Sales também comentou que a disciplina irá ajudar na carreira de futuros profissionais, pois não adianta “cobrirmos uma necessidade, mas não resolver o problema”. “Estamos formando profissionais – mais de 1000 já foram treinados -, mas não temos fôlego para gerar tantos qualificados como podemos ter com segurança como matéria curricular. E a sociedade conectada exige esse tipo de atuação”, comentou.
“Da mesma forma que a criança aprendeu que, quando você sai na rua e está chovendo, e você tem que colocar alguma coisa que as protejam da chuva, ela também tem que saber que, quando está no espaço cibernético, precisa de proteção. E isso não vai se conseguir em curto prazo, mas sim com uma continuidade do aprimoramento [da disciplina em segurança cibernética]”, explicou.
Sales também defendeu que é preciso investir em mais pesquisas sobre segurança da informação e segurança cibernética – algo que, segundo ele, o governo já está fazendo. Além disso, ele disse que os órgãos públicos de cada município precisam acompanhar as evoluções tecnológicas, uma vez que elas são constantes e se atualizam a cada ano.
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