Fibra óptica partida: como identificar e consertar

Com materiais cada vez mais arrojados e modernos, empresas de diferentes segmentos de mercado têm investido pesado em tecnologia de ponta para satisfazer clientes, que com o passar dos anos, estão mais exigentes quando o assunto é conectividade. Entender a forma como a internet chega até o local onde os usuários estão, seja casa ou trabalho, tem sido modificada e aprimorada à medida que as necessidades de conexão aparecem. Por isso, a fibra óptica surge como um instrumento em potencial para substituir os antigos canos utilizados na conexão das redes domésticas e empresariais. Neste artigo, você saberá como identificar e consertar uma fibra óptica partida.

Nesse sentido, as emendas ópticas atravessaram processos frequentes e cuidadosos para garantia do pleno funcionamento de toda a infraestrutura de TI. Por isso, o nosso intuito em detalhar sobre como identificar e consertar uma fibra óptica partida.

Identificação e conserto da fibra óptica partida

Todavia, as emendas ópticas, – junção permanente ou temporária de dois ou mais segmentos de fibras ópticas -, têm como finalidade:

– aumentar a extensão de um cabo óptico;

– fazer a mudança de um tipo de cabo;

– conectar um equipamento ativo;

– praticar manobras em um sistema de cabeamento estruturado.

Em contrapartida, as emendas são necessárias para ampliação e continuidade de um lance óptico permanentemente (quando o comprimento do sistema é maior que o comprimento contínuo do cabo disponível), a fim de, permitir a inserção de novos componentes ópticos ao sistema ou na ocorrência de ações corretivas em consequência de rompimentos.

Especialistas no assunto afirmam que a realização de emendas não é uma atividade simples e, portanto, não podem ser comparadas com as emendas de cabos metálicos. Contudo, antes mesmo de executar uma emenda é necessário trabalhar nas extremidades das fibras ópticas.

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Processos mais comuns para realizar emendas de fibras

Emenda por Fusão

Este processo consiste em “fundir” uma fibra óptica à outra, utilizando uma “máquina de fusão”, com a qual se alinham as duas fibras frente a frente, mantendo uma pequena distância entre as mesmas.

A maioria das máquinas de fusão são automáticas, algumas com parâmetros de fusão pré-estabelecidos. Todas requerem a utilização do clivador (ferramenta de alta precisão utilizada para realizar a clivagem de fibras) para que o corte da fibra seja preciso, permitindo que a fibra seja fundida corretamente.

Neste procedimento a fibra é introduzida na máquina de fusão, limpa e clivada, para, após o delicado alinhamento apropriado, ser submetida a um arco voltaico que eleva a temperatura nas faces das fibras, provocando o seu derretimento e a sua soldagem.

Após o término do processo de fusão, é necessário fazer a cobertura das fibras ópticas nos pontos em que foram feitas as emendas.

Para isso, existe um protetor de emenda feito de tubo cilíndrico termocontrátil transparente, que contém um elemento metálico em aço inoxidável, o qual tem a finalidade de garantir o reforço mecânico das emendas, protegendo-a contra quebras e fraturas.

Depois da proteção, a fibra emendada é acomodada em recipientes conhecidos como caixa de emendas. As caixas de emendas podem ser de vários tipos, de acordo com a aplicação e o número de fibras. Umas, por exemplo, são pressurizáveis ou impermeáveis, já outras são resistentes ao sol, para instalação aérea.

O custo de todo o material necessário para este tipo de emenda é alto, pois o processo de emenda por fusão exige um custo alto de investimento nos equipamentos para a sua operação.

Mas, este processo agiliza as instalações e garante uma grande confiabilidade no sistema.

Emenda mecânica

Este tipo de emenda consiste no alinhamento das fibras através de estruturas mecânicas.

As duas pontas da fibra são alinhadas e mantidas juntas, permitindo que a luz passe de uma fibra a outra. Normalmente, se utiliza um gel de índice de refração próximo ao índice de refração das fibras, o que reduz a atenuação na emenda.

Assim, as fibras são encaixadas nas fendas do dispositivo onde ocorre o alinhamento, as duas fibras são alinhadas (posicionadas frente a frente), visando não causar grandes perdas no feixe óptico.

Na emenda mecânica as fibras também devem ser limpas e clivadas corretamente, para isso é necessário uma série de ferramentas: clivador, alicate, decapador, entre outras.

Este processo pretende alinhar duas fibras através do uso de um tipo de “luva” especialmente desenvolvida para tal finalidade, a qual mantém estas fibras posicionadas frente a frente, sem juntá-las definitivamente.

Logo, o investimento em materiais para a operação deste tipo de processo é relativamente amortizado, no entanto, não é aconselhável em sistemas que exijam uma grande confiabilidade.

Emenda por Acoplamento de Conectores

Este mecanismo é semelhante ao processo de Emenda Mecânica, onde duas fibras devem ser alinhadas.

Apesar disso, em cada fibra é colocado um conector óptico e estes dois conectores são encaixados em um acoplador óptico, possibilitando o alinhamento entre as fibras, sem juntá-las definitivamente.

Embora este processo seja o menos aconselhável de todos, considerando o custo-benefício, é o que demanda maior tempo para realização.

A emenda por conectorização é muito utilizada em acessórios ópticos chamados de Distribuidores Ópticos, Caixas de Emenda e outros passivos, onde fazem a interface entre um cabo e os equipamentos ativos.

Como identificar o rompimento de fibra óptica do seu provedor

A quebra de um cabo pode prejudicar muitas pessoas. Para comprovar essa realidade, basta recordar o período em que o home office passou a ser mais habitual, em que muitos brasileiros necessitaram da internet para trabalhar e estudar de casa.

Em razão disso, o planejamento capaz de identificar e evitar o rompimento de fibra óptica é primordial, assegurando a qualidade da experiência para o usuário e o acesso ao serviço contratado.

Partindo do pressuposto de que a fibra óptica é formada por filamentos finos que conseguem transportar os dados de uma extremidade para a outra, de forma rápida e segura, é possível considerar que essa solução atua com transmissão de luz por reflexões contínuas, sendo um mecanismo físico que conduz o acesso à internet de um lugar para o outro.

É possível romper esse material? De antemão, por maior força que a fibra óptica tenha, a resposta é sim. Situações adversas como acidentes de trânsito, mudanças climáticas, tempestades, ventos e chuvas podem causar o rompimento dos cabos. A quebra de um único cabo pode ser o bastante para deixar casas, escritórios, centros comerciais sem acesso à internet, modificando a rotina de centenas de usuários.

O que é considerado um rompimento de fibra óptica?

Para tanto, é fundamental compreender o que é considerado um rompimento de fibra óptica. Assim, vale o reforço de como identificar e consertar uma fibra óptica partida. A quebra é caracterizada quando os cabos são soltos, bem como nas situações em que a instalação não funciona, seja pela exposição ao tempo ou por um descuido na hora da instalação. Como os postes são compartilhados entre diversas empresas, um imprevisto comum é a aproximação da escada ao cabo drop, fator que pode contribuir com o rompimento.

Quando a extensão dos cabos é extensa, há mais chances dos fios apresentarem problemas, já que a passagem por algumas transversais e a exposição ao tempo podem contribuir com a ruptura. Nesses casos, a detecção do problema também pode ser mais lenta.

Desse modo, para evitar essa situação, é imprescindível que os provedores façam o projeto de rede adequado, levando em consideração a localização dos postes, a distância do drop para a residência e o trajeto dos fios. Essa é uma maneira eficaz de evitar futuros transtornos aos usuários.

Rompimento da fibra óptica

Além disso, quando existe o rompimento da fibra óptica e é necessária a detecção da falha, existe um aparelho que pode favorecer esse processo: o OTDR, equipamento de medição que tem a função de testar a rede e localizar os problemas. A solução também mapea splitters, conectores e emendas e verifica se os valores de atenuação estão dentro dos padrões de cada evento.

O OTDR consegue verificar os eventos na rede de transmissão óptica por meio da dispersão de Rayleigh, que mede a separação de luz quando há uma mudança no índice de refração. Dessa forma, o OTDR emite luz para refletir novamente ao equipamento. Quando o aparelho recebe essa luz refletida, consegue calcular o valor da atenuação do cabo óptico.

Isso permite que o aparelho identifique o comprimento de uma fibra e a sua atenuação total. Ou seja, quando há um rompimento, o provedor não consegue saber exatamente em qual ponto aconteceu esse rompimento. O OTDR mostra esse exato local, indicando para o técnico que em determinado ponto houve um rompimento na fibra.

Em suma, nas redes ponto a ponto, é preciso conectar a solução em uma das extremidades para fazer milhares de medições. Se for em uma rede Pon, a conexão sempre será do cliente para a central do provedor. Lembrando que os provedores que não utilizam OTDRs – seja o modelo ponto a ponto, fibra apagada ou fibra ativa – só conseguem identificar o rompimento a partir de um mapeamento da rede, trecho por trecho.

Gostou deste artigo? Esperamos que você tenha conhecido um pouco mais sobre como identificar e consertar uma fibra óptica partida.

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