GPON: o que é e como funciona

Projetos de rede e cabeamento estruturado têm exigido, requisitado e recomendado com maior frequência a utilização da tecnologia GPON (Gigabit Passive Optical Network). A sigla, que em português significa – Rede Óptica Passiva Gigabit – tem sido aderente e eficiente, embora ainda não tão conhecida por muitas empresas. Este recurso é uma rede óptica passiva com capacidade de tráfego de até 2,5 Gbps no sentido downstream e 1,25 Gbps no sentido Upstream, normatizada pelo órgão ITU-T G.984. Sua tecnologia PON traz muito mais solidez e escalabilidade no serviço de banda larga, por isso, com o passar dos anos, tem sido acolhida por provedores e administradores de redes. Neste artigo, você conhecerá um pouco mais sobre o que é e como funciona a tecnologia GPON.

Projetos de rede e cabeamento estruturado têm requisitado a utilização da GPON.
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GPON: para que serve e como funciona

Embora a sua utilização ainda não esteja popularizada em muitas empresas, que acabam não usufruindo de uma melhoria significativa nas taxas de transmissão que essa tecnologia proporciona aos seus ambientes e usuários, a versão GPON caracteriza-se pela transmissão assimétrica, com uma taxa de dados no sentido downstream, desproporcional ao de Upstream, o que a diferencia de outras tecnologias que usam fibra óptica. A vantagem em apresentar essa taxa assimétrica consiste em, ao acessar a internet, a maior parte do tráfego acontece na direção de downstream, suprindo infinitamente melhor (com maior qualidade e velocidade), os serviços e necessidades de download.

Dessa forma, sendo uma “rede passiva”, entende-se que entre a OLT (conector) e a ONU (usuário final) não deve existir elemento ativo/energizado, o que significa menos perda e zero barreiras na transmissão.

Por essa razão, principalmente pelo critério da velocidade, que a tecnologia GPON tem chamado bastante atenção do mercado de telecomunicações e das empresas que precisam operar em altíssima performance.

Nesse sentido, como uma taxa de velocidade superior e uma rede mais estável (com uma variação de performance e frequência absolutamente pequenas), as demandas dos usuários são atendidas de forma mais precisa, resultando em uma eficiência ainda maior.

Tecnologia PON

PON é a sigla para Passive Optical Network – Rede Óptica Passiva -, é uma tecnologia que utiliza fibra óptica para construir redes de ponto a multiponto. Além da tecnologia da GPON, há outras versões, como por exemplo a EPON – Ethernet Passive Optical Network. Por não existir uma corrente elétrica na estrutura da rede, é viável usar menos infraestrutura do que uma rede tradicional na “última milha”, a distância final entre o provedor e o consumidor, bem como o risco de acidentes é menor.

Na tecnologia PON, a transmissão e recepção do sinal de luz ocorre restritamente entre dois dispositivos: OLT – Optical line Terminal e ONU – Optical Network Unit. Assim, a chance de surto ou queima de aparelhos é diminuída, pois não há outro elemento energizado entre clientes (ONU) e o concentrador da rede (OLT).

Leia mais: O que é GPON?

GPON é aderente e eficiente, embora ainda não tão conhecida por muitas empresas.
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Principais características das versões PON:

1.Tráfego de dados pelo protocolo Ethernet;

2.Dispensa conversão ou encapsulamento quando conectada a redes iguais;

3.Transmite dados em pacotes de 1518 bytes;

4.Uma OLT conecta até 64 ONUs;

5. 1.25 Gbps, tanto no downstream quanto no upstream.

Todavia, a tecnologia GPON oferece eficiência do protocolo, o que significa que a tecnologia transmite dados úteis para o dispositivo. Na comunicação de rede há uma transmissão de dados -empacotados em bytes -, que transitam desde a origem até o destino. Entretanto, para a comunicação acontecer, é necessário sincronismo em todo o protocolo.

Entretanto, a tecnologia GPON possui uma taxa de eficiência dessa informação de 92%, pois o protocolo prevê que o pacote de dados pode ser variável, de 64 até 1518 bytes, o que agiliza o processo ao transmitir pacotes em tamanhos reduzidos.

Em fibras da tecnologia GPON, a proporção padrão é de 1 para 64, mas é possível atualizar para conectar até 128 pontos por porta.

Esta quantidade de pontos de conexão garante uma relação direta com a quantidade de clientes que o provedor possuirá em uma região, ou, no caso de um integrador, com a quantidade de dispositivos que serão conectados na rede.

Não existe uma regra exata para realizar esta divisão, o que existe é um limite de potência óptica que deve ser respeitado para que a divisão leve potência suficiente entre a OLT e a ONU e vice-versa.

Um projeto óptico deverá levar em consideração estes pontos para definir a melhor forma de realizar esta divisão óptica, assim como o local mais apropriado para ser instalado o splitter, garantindo assim uma otimização da fibra óptica.

Leia mais: Empresas apostam em fibra óptica

Gostou deste artigo? Esperamos que você tenha conhecido um pouco mais sobre o GPON o que é e como funciona.

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